domingo, 26 de agosto de 2012

Poesia de Alfredo Gabriel - Ano de 2012

APENAS ISSO - 20/08/2012
Grito apenas... em vão por sabe-lo evasivo.
Mesmo que incisivo, com protesto adulto,
Estulto se torne sem eco entretanto.
O encanto absurdo da promessa... quantas.
Envolto em arminho do “discurso afago”
Traduz sempre os gritos em vago protesto.
Nunca apresto a coisa nenhuma, em razão
Da fiel densa bruma protetora do caos que vivemos,
E não o contemos, muito pelo contrário
Que dissolve o erário para alimentar
A politicagem pútrida e servil
De um país que atende por nome Brasil.

domingo, 19 de agosto de 2012

Poesias de Alfredo Gabriel - Ano de 2012

ESTOU NAMORANDO – 13/08/12

Estou namorando sem me aborrecer!
O que paguei pra ver em termos de procura
Da criatura que bem me quisesse
(ninguém merece) jamais deu em nada.
Agora não; enfim a doce amada!
Aberta a discutir com harmonia
O dia-a-dia de nossa união.
De pé no chão, firme sem mais tropeço
O que mereço faz acontecer
Estar namorando agora pra valer.

SÓ LIDANDO – 14/08/2012
Mal se acompanhada preferindo o só
Concretada ao não da junção a quem...
Perdura no então da só solidão
Sem pressa do vão fechar-se pra cura
Da escura vontade de viver sem dó
De estar sempre só.