domingo, 10 de novembro de 2013

Poesia de Alfredo Gabriel - Ano de 2013

É A VIDA ... – 06/11/2013

Daquele olhar pecaminoso ardente
Curvar-me, ausente ao porque insistido,
Determinou o transbordar dorido
De uma união carente da verdade.
Mas é assim a vida... bem sabemos.
Sem veleidades, dá-nos se queremos.
No entanto, indiferente à consequências
... incontinências joviais insinuadas
Nascem marcadas para breve morte,
Por não consorte, em realidade.
... mas é assim a vida... Bem sabemos

Sem veleidades, dá-nos se queremos.

domingo, 27 de outubro de 2013

Poesia de Alfredo Gabriel - Ano de 2013

FUGA – 17/10/2013

Corredor de mim quero-me agora.
Sem participações opinativas,
A não ser o que dizer da flor
De sorrisos pueris, e o que sincero comova-me.
De resto fugir-me como dissera,
Pois que no transitar do corredor da vida
Pausei-me demais, envolvido
Pelo maquiado semblante da futilidade,
E daí decidi, corredor de mim
Voltando somente para falar de sorrisos infantis,
De flores quais sejam... E  lagrima pura.

domingo, 8 de setembro de 2013

Poesia de Alfredo Gabriel - Ano de 2013

Poema de Amor - 07/09/2013

Pela transparência do seu conteúdo
Do êxito em tudo valha-se do amor!
Consolidador da pura verdade
Sem ter veleidade no sentido lato.
O amor pelo olfato de Deus
É perfume apurado com jeito infantil
É forma gentil para o que conforte.
Suporte seguro de qualquer valor.
Por isso, do êxito em tudo
Valha-se do amor.

domingo, 1 de setembro de 2013

Poesia de Alfredo Gabriel - Ano de 2013

29/08/2013

Dissimular até nos dissolvermos só nos falta
Vai alta nossa conta desse falso amor
Nenhuma lagrima de dor será vertida
Se nos separemos
Pois nos queremos ambos por caprichos
Com nossos lixos nunca incinerados,
Pois que conservadores somos
Das desilusões.
Pela conduta teatralizada
Representada de modo eloquente.
Em inexpugnáveis armaduras nos protegemos
Sem mutações extremas radicais
Por nos sabermos com toda  certeza
Dos desiguais em tudo os mais iguais

Poesia de Alfredo Gabriel - Ano de 2013

29/08/2013

Se não conjugativo, ilógico torna-se o amor.
Só com bilateral penhor será conciso.
Se impreciso estejas quanto ao fato, entenda.
Que no sentido lato  será condoreiro
Para o que custe em termos do que seja.
Se não poreja por dúbia união
Não terá condição para firmar-se
Decerto morrerá pelo disfarce
Do inconsequente mal conquistador
... se não conjugativo indubitavelmente
Ilógico será o amor.

domingo, 25 de agosto de 2013

Poesia de Alfredo Gabriel - Ano de 2013

ETERNAMENTE – 19/08/2013
 
Em perpendicular fará perpetuada
O nosso rumo certo
Sempre desperto em toda circunstancia
Temos a infância perene do gesto
Apresto indubitavelmente em não mudar-se,
Pois que o disfarce postural adulto
No culto do acordo com sorriso
Não se fará preciso em nossas andanças.
Nossos escudos... aguçadas lanças
Sempre usaremos contra a inverdade
Um dia partiremos dessa vida
Os dois em um repletos de saudade.

Poesia de Alfredo Gabriel - Ano de 2013

INDO – 20/08/2013
 
Aonde vá, ora em diante que importa o lado...
Em qualquer canto estando...
Não me demorarei contemplativo.
Fugaz será decerto minha estada...
Sem ter motivo em nada pra reter-me.
Só ser-me... ser-me assim como quisera há muito,
Ausente, em burro intuito da procura,
Pois que mentira pura em quase tudo existe.
Ao chiste ou lágrima estarei exposto.
...Não viraria o rosto ao acaso importante.
Uma exigência se possa dizer
Do meu passado querer me distante

segunda-feira, 29 de julho de 2013

domingo, 21 de julho de 2013

Poesia de Alfredo Gabriel - Ano de 2013

SAUDADE – 18/07/2013

Ter ciúmes não mas... Saudade sim!
Saudade sem fim... incomensurável.
Nada tão notável que possa ocupar-me
A não ser do charme da saudade tua.
Tudo que construa se tendo importância,
Fica na distancia, perde em qualidade,
Pois tua saudade torna-se proposta
Tão definitiva que o “mais” desativa acanhadamente.
Por tão diferente fujo à veleidade
Propalando ao mundo te sentir saudade.

domingo, 16 de junho de 2013

Poesia de Alfredo Gabriel - Ano de 2013

O SIM DO FINAL – 14/06/2013
 
A falência de amor torna sempre
O sim do final decretado,
Como o aguardo de tudo
Em nada valido, ilógico avesso.
O amor é o apreço sem preço
Faz do verbo somar tudo em conjugação
É a compreensão... a razão sublimada.
Sem ação nos enredos do quê...
É a pausa alongada para tudo do nada.

Poesia de Alfredo Gabriel - Ano de 2013

BEIJO... -  08/06/2013
Beijos beijados... Coisa redundante!
Dias dos namorados tudo vale!
Não me combali tropeçar nas frases...
Se tenham crases pontos reticencia...
Beijos beijados sim: mas com essência
Elaborada pelo coração,
Sem alquimia para duvidar-se
Quando trocar-se em reciprocidade.
Beijo verdade! ... Ainda redundados
Aos namorados e enamorados!!!



domingo, 5 de maio de 2013

Arte útil – Moda artesanal by Alfredo Gabriel


Poesia de Alfredo Gabriel e pintura de Antonio Machado - Ano de 2013


FOLHA SECA – 02/05/2013

Uma folha seca de amendoeira...
Mas notar-se o desvelo do tempo em bordá-la
E logo notá-la como obra prima.
E mais, pela estima em guardá-la
Com toda ternura.
Por ti criatura, ganhar tal lembrança
Traduz se em pureza criança o gesto, em verdade.
Não ter veleidade para em que mirar-se
É não ter disfarces posturais, quais sejam.
Em ti minha amada vicejam valores,
Valores concretos a ponto de mostrar contida
Numa Folha Seca belezas da vida.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Poesia de Alfredo Gabriel - Ano de 2013

TEMPO - 14/02/2013
Tempo de azul, tempo de sol, de afago...
De mago gaguejar pela emoção,
Tempo de coração pulsante à beça!
...tempo sem pressa que importasse o que...
Tempo do “V” v de vitória ora!
Tempo de ir embora não querendo...
E de voltar ruído de saudade...
Sem veleidade, inebriantemente!
Mas tudo passa e haja tempo é claro!
Não fui avaro em termos de amor
Sou sonhador deveras consentido.
Jamais fiz conta de tempo perdido.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Poesia de Alfredo Gabriel - Ano de 2013



OITENTÃO – 17/01/2013

Fiz oitenta convictamente sabendo o que faça!
Boa praça (não sei se pra todos), mas acho que sim.
Covardia pra mim é nojenta em todo o sentido.
Fui parido por uma santinha chamada Albertina,
Mulher fina super educada, bondade em pessoa
Vivo numa boa, não chio de nada... SORRIO!!!
Meu pavio é assim:
vindo manso, sem onda de otário, eu aceito.
Do contrario já perco o respeito e engrosso no ato,
e... de resto é aquele barato o que acho da vida,
Sem senti-la sofrida de modo nenhum, um momento que seja.
Em meu peito  a esperança poreja sempre prazerosa,
Expelida com toda certeza em aroma de Rosa.