domingo, 15 de abril de 2012

Poesia de Alfredo Gabriel - Ano de 2012

12/04/2012

O de repente da onda que espraia
Mostrando a saia de bolhas rendada,
Se num piscado olhar não registramos
Menos somamos o ego ao amor.

Do beija-flor a rapidez beijante
Se não notada na mesma frequência
O belo instante perde-se no ato.

O fato em não ter tempo que sobre
Para que o nobre seja percebido
Fará sentido quando a mesquinhez
Tomar-se condutora de seu passo.

Daí... não haverá espaço ao que sutil,
Pronunciar-se no ágil momento
Pela falência do teu sentimento.

3 comentários:

  1. Gaudencio Guimarães17 de abril de 2012 às 13:50

    É quase impossível ter-se definição melhor sobre a sensibilidade.

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  2. Bom dia Alfredo. passei por aqui e me encantei com tudo que vi e ouvi, me emocionei com suas poesias.. amei sua musica (que talento especial amigo).
    seus quadros parecem fotograficas de tal beleza.. parabéns de verdade.
    fique em paz
    Marcos Toledo

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    Respostas
    1. Marcos Toledo agradeço seus elogios e prosseguirei nesta trajetoria artistica pois tendo o aval de tão entusiasmante sempre nos anima. Alfredo Gabriel.

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